Passagem de metrô no Rio de Janeiro sobe para R$ 7,90 e se torna a mais cara do Brasil
A partir de 12 de abril de 2025, os cariocas vão pagar R$ 7,90 para utilizar o metrô no Rio de Janeiro. Com o reajuste, o sistema metroviário da capital fluminense passa a ter a tarifa mais cara do país, superando, por ampla margem, os valores praticados em outras capitais brasileiras.
Para efeito de comparação, o metrô de Belo Horizonte e Brasília cobra atualmente R$ 5,50 pela passagem. Em São Paulo, o valor é de R$ 5,20. Já em Porto Alegre, a tarifa é de R$ 4,50; no Recife, R$ 4,30; em Salvador, R$ 4,10; e em Fortaleza, R$ 3,60 (na Linha Sul). A cidade de Teresina, no Piauí, é a única do país a oferecer transporte metroviário gratuito.
Histórico do Metrô no Rio
O metrô do Rio de Janeiro foi inaugurado oficialmente em 1979, após anos de estudos e obras. A primeira linha, a Linha 1, começou a operar com apenas cinco estações — Glória, Cinelândia, Presidente Vargas, Central e Praça Onze. Desde então, o sistema se expandiu consideravelmente, passando a contar com três linhas (1, 2 e 4), 41 estações e mais de 58 km de extensão.
Apesar de seu papel essencial na mobilidade urbana carioca, o metrô do Rio ainda é alvo de críticas por sua limitação geográfica — atende majoritariamente à Zona Sul e parte da Zona Norte — e pelo alto custo da tarifa em comparação ao serviço prestado.
Agora, com o novo reajuste, o debate sobre acessibilidade, qualidade e custo do transporte público volta à tona, em meio a um cenário de desafios econômicos para grande parte da população fluminense.
Abaixo está o gráfico com os valores atualizados das tarifas de metrô nas capitais brasileiras. Ele destaca o Rio de Janeiro com a tarifa mais alta do país, em contraste com outras cidades — incluindo Teresina, onde o serviço é gratuito.
